Brincar tornou-se um ato perigoso. Esconde-esconde, pega-pega, empinar pipa, pular corda, e os versos da canção Doze Anos, de Chico Buarque, da Bola de Meia, Bola de Gude, de Milton Nascimento e de Moleque, de Gonzaguinha, estão tornando-se cada vez mais ausentes em nossa sociedade.
O maior recheio do filme está nas entrevistas que moldam um determinado discurso, preparam uma defesa para o tema proposto. Pessoas de profissões das mais diferentes funções, pedagogos, artistas, humoristas, psicólogos etc. misturam depoimentos pessoais com análises distintas e instigantes.
Todos parecem concordar que o brincar é a atividade raiz da infância. Trata-se de uma atividade soberba porque expressa a plenitude, a expansão, a liberdade, a unidade. É a primeira maneira de se ligação com o mundo social. Ela é, segundo um dos entrevistados, aquela água subterrânea que percorre todo o rio da vida que bebemos e de que dependemos.
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